A Cachoeira da Cortina possui 53 metros e é um local ideal para praticar rapel em Timbé do Sul. Aos pés da serra gaúcha, essa cidade catarinense é calma e dona de muitas belezas naturais, mas que pode ser bem radical para quem está em busca de aventuras!
Como chegar na Cachoeira da Cortina
A Cachoeira da Cortina fica localizada a 10 km do centro da cidade, na região da Rocinha. O acesso se dá em direção à estrada que liga Timbé do Sul a Serra da Rocinha. Por enquanto é toda de chão batido, mas já está sendo pavimentada.
Não é um acesso fácil. Fiz o rapel com a Empresa de Ecoturismo chamada Segunda Legião e eles que se encarregaram de nos levar até o local. Eles conhecem toda a região de Timbé do Sul e são especialistas em aventura.
No topo da cachoeira
Para chegar no topo da cachoeira existe duas maneiras, ou você vai a pé com todos os equipamentos (é uma baita pernada), ou você vai de carro tracionado. O caminho é bem íngreme e cheio de pedras e buracos. Fomos de caminhonete 4×4 e a aventura já começou ali mesmo!
O morro que dá acesso ao topo da cachoeira é a estrada da antiga Serra da Rocinha. Depois de toda a subida, estacionamos a caminhonete e aí foi a vez de fazer uma trilha de uns 10 minutos por uma mata bem fechada. Por isso é importante ir com alguém que conheça o local, um integrante da equipe foi abrindo o caminho com um facão. Daí falaram “cuidado para não pisar em nenhuma jararaca”, até hoje não sei se era brincadeira ou não, mas não duvido nada, hahaha.
Chegamos!! O local que dá início ao rapel é lindo demais! As montanhas constituem uma paisagem de tirar o fôlego e dava um frio na barriga em ver o início da cachoeira. Foi uma sensação muito boa de estar lá.
O rapel
A Cachoeira da Cortina têm 53 metros, sendo que boa parte dela possui o paredão para apoio e a outra parte é chamada de negativa (aquele em que não tem onde apoiar os pés). No começo ela é bem escorregadia, mas não tem erro, só ir com cuidado.
Esse foi o primeiro rapel da minha vida, falaram que eu estreei em um dos lugares mais lindos da região. No início eu achava que algum instrutor iria do meu lado, mas dai eu descobri que não, era cada um por si e Deus por todos. Um instrutor estaria no topo e outro em baixo da cachoeira, segurança dupla, então fiquei bem tranquila. Fui super bem (eu acho, hahaha), no começo meio tensa pela altura e depois foi só alegria, curti bastante o momento.
Em baixo da cachoeira
Ver a cachoeira de baixo foi outra cena bonita. Fiquei impressionada pelo tamanho que a gente fica em relação a queda d’água. É enorme mesmo!
Pela altura, já era de se imaginar que a queda d’água seria bem forte, eu só não imaginava o vento que tinha lá em baixo. No fim do rapel, dei um mergulho na pequena piscina que se forma e depois fiquei esperando os outros descerem. Nessa parte eu estava com frio, os respingos eram gelados e tinha uma brisa fresca. Mas nada demais, foi lindo de qualquer jeito.
Se você quiser conhecer apenas a cachoeira pela parte de baixo, como a maioria das pessoas fazem, é só seguir a trilha de mata fechada por uns 10 minutos. Nesse caso, não precisa subir todo aquele morro íngreme a pé ou de carro tracionado, pois essa trilha fica bem mais em baixo. Tem uma placa indicativa e não tem erro.
Segunda Legião – Ecoturismo e Aventura
Timbé do Sul – Santa Catarina
(48) 99143-9138 – falar com Helker
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Tá aí uma coisa que eu acho que nunca vou ter coragem de fazer ahhaha rapel! Tenho pavor de alturas “pequenas”, sabe? Pequenas porque digo que não tenho tanto medo de saltar de parapente ou de paraquedas, mas rapel me dá um arrepio! Ahah mas é realmente uma experiência linda!